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A coluna

Por Marco Leite


Acordei dia desses com dor na coluna…
Adicto que sou, já comecei a ver fantasmas. E como vejo fantasmas nesta questa vida, as perguntas começaram a vir. Tenho trabalho demais? Dormi mal? Será que estou carregando um fardo maior do que posso?
Vai tentar entender um adicto, se tentar… eu já aviso: vai pirar na batatinha.
Brincadeiras à parte, como é bom viver de cara e ser criança ao mesmo tempo, eu sou um senhor pra lá de infantil. E gosto disso.
Tenho vivido uma vida cheia de responsabilidades e de tentativas de fazer o correto, pois esse é o caminho de um doente do comportamento: a auto vigia constante.


Mas, ultimamente, tenho me dado ao luxo de viver o amor, sem a responsabilidade de agradar a sociedade. O meu amor é egoísta e resolveu dar a chance para quem gosta de mim. Chega de agradar os outros, preocupado com o que eles pensam. Aprendi com uma princesinha que o amor é autêntico e que não deve explicações, ele acontece para quem faz por merecê-lo.
A princesa é assim! Extremanente exigente com seu espaço e não abre mão do que quer, e me ensinou que não tenho que ser adulto o tempo todo.
Com ela e sua rainha dei meu grito de liberdade, não tenho e não quero agradar o Reino da Chatolândia. De chatos já basta o sapo adulto, eu quero é ser um sapo infantil e às vezes sem noção. Em nome do amor vou arriscar a não querer crescer em certos momentos.
E é assim mesmo, quero ser adulto na hora certa e criança na hora errada. Voltar a brincar e conviver com uma criança tem sido uma experiência nova para minha “coluna”, já tão sofrida da caretice adulta.
Quero ser um “careta” feliz e tenho descoberto que ser infantil às vezes é ótimo. Estou até pensando em montar uma creche de nome “A creche do Tio Sapinho”, e com o slogan: “Aqui a chatolândia não entra”.
Nesta creche o choro só tem vez se for de sono infantil. A ordem do dia é o sorriso fácil e o bem querer. Pode até ter algum desentendimento, mas em nome do amor ele sempre será superado.
Falei tudo isso acima em tom de brincadeira infantil, que é de onde recomecei novamente. É na pureza de uma criança que renasci como um homem responsável que sou. Então, com dor na coluna ou não, não abro mão de minha infantilidade.
Viva a princesinha, ela sabe demais, até curar uma coluna cansada.

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