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CANOAS E NOSSA VOCAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Por | *Paulo Ritter

Nosso mandato aproveita a data de 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente para reafirmar o compromisso por uma cidade que compatibilize o desenvolvimento econômico, social, cultural e preservação da natureza.
Tenho orgulho dos diversos projetos de minha autoria ao longo destes anos atuando na Câmara Municipal, mas um em especial guardo com muito carinho. O projeto para implantação do Parque Fazenda Guajuviras nasceu no ano de 2001. A batalha pela preservação daquela reserva ambiental iniciou anos antes e, junto com a comunidade ambientalista, preservamos 300 hectares para parque e área de lazer. Agora, em convênio da Prefeitura Municipal e Corsan, 10 milhões de reais serão repassados para constituir definitivamente o Parque Fazenda Guajuviras e a Casa da Família Renner, antiga casa da fazenda, restaurada recentemente pelo Poder Público Municipal, local destinado ao Centro de Educação Ambiental.
Além da luta pela preservação da Fazenda Guajuviras, também estamos na batalha da regulamentação de uma lei, de minha autoria, que obriga o poder público fazer o monitoramento da qualidade do ar no município de Canoas. Em tempos em que a alteração climática e a natureza se revoltam contra a exploração do homem, é preciso reafirmar que nessa Semana do Meio Ambiente e no Dia Mundial do Meio Ambiente, o nosso compromisso pela preservação da natureza e o compromisso de lutar por uma cidade que compatibilize com o desenvolvimento econômico social e cultural com a preservação da natureza está cada vez mais forte.
Canoas possui diversos espaços abertos que são fundamentais na vida de todos! Um deles é a Praia do Paquetá, um dos lugares mais importantes de Canoas. Não só por sua beleza natural, mas também por sua importância na vida da população.
Na confluência entre os rios Sinos e Jacuí, fica localizada a chamada “prainha”, no bairro Mato Grande. No mestrado em Memória e Bens Culturais desenvolvi monografia sobre os laços familiares dos pescadores da Praia do Paquetá, em um primeiro momento com o intuito de contribuir para a memória e o patrimônio cultural da nossa cidade e principalmente dos pescadores. Durante o estudo etnográfico e a partir das entrevistas como os pescadores nasceu a ideia do projeto de lei 30/2014 que denominou oficialmente essa região como Praia do Paquetá e distinguiu a região como Comunidade Tradicional. No local, moram 40 famílias que vivem do ofício da pesca, e a partir da denominação ficam em condições de acionar programas culturais e investimentos para infraestrutura do seu trabalho. Antes desse período, não existia instrumento legal que formalizasse o local. Na visita que fiz lá nessa semana, encontrei algo inusitado, uma biblioteca popular em um barco, onde os livros são armazenados nas geladeiras. Atitude que demonstra a sabedoria dos nossos ribeirinhos.
Pretendo continuar lutando pela preservação dos recantos da nossa Cidade, conciliando crescimento, desenvolvimento econômico, empregos, mas mantendo nosso patrimônio cultural, histórico e também nossos espaços verdes.

• Vereador do Partido dos Trabalhadores

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