Prefeitura de Canoas reinaugura dois andares do Hospital Universitário
Desativados desde 2015, espaços totalmente reformados vão dar mais 200 leitos ao hospital
A Prefeitura de Canoas irá entregar aos cidadãos, na próxima semana, 200 novos leitos no Hospital Universitário (HU). Eles ficam nos 7º e 9º andares do hospital, que estavam fechados desde 2015 e foram totalmente reformados com mão de obra própria, o que gerou mais de R$ 1,5 milhão de economia aos cofres públicos. Inicialmente, esses novos leitos irão atender pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus. Depois, eles vão servir de apoio para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Hospital de Pronto Socorro, para internação de pacientes clínicos. Esta é uma das maiores ampliações de leitos da história de Canoas.
A construção dos novos leitos, que já estava em andamento, foi agilizada para substituir parte dos hospitais de campanha que, emergencialmente, foram erguidos para evitar o colapso do sistema de saúde pública de Canoas. Preocupada com prognósticos que apontavam altos índices de contaminação e mortes, a Prefeitura iniciou um movimento para construir hospitais temporários, até que os novos leitos no HU ficassem prontos. Agora, parte destes hospitais será substituída pelas novas instalações, que ficarão como legado dos esforços do combate ao novo coronavírus. No entanto, mesmo após a inauguração dos 200 leitos, ainda continuam funcionando os hospitais de campanha da Rio Branco e Boqueirão que, juntos, atendem mais de 50 pessoas por dia.
A ampliação dos leitos no Hospital Universitário de Canoas, nos 7º e 9º andares, é uma obra coletiva, que envolveu a Prefeitura, Câmara de Vereadores, subprefeituras e o setor privado. Durante todo o processo de reforma dos 4 mil metros quadrados, reeducandos do programa Recomeçar, que promove a ressocialização de apenados do sistema prisional em regime semiaberto, criado pela Prefeitura, atuaram nos trabalhos. As obras também contaram com o apoio das empresas MRV, Lottici, Ingecon, Konrad, Exatron e Viezzer Engenharia, que contribuíram voluntariamente.
Fonte PMC