Gotham City: a escola da impunidade

Por | Marco Leite

Gosto de escrever sobre Gotham City, aqui a imprensa não é atacada e perseguida, afinal estamos na cidade do Faz e Não Me Conta. Ontem fui dormir com a notícia do ataque ao “The Helmsman News”, triste notícia e “Qualquer Quente” como jornalista não pode compactuar com isso. O “Village News” costuma, sempre que nos respondem, dar voz a todos e ouvir os dois lados. Mesmo assim também, volta e meia, sofremos ataques dos que não sabem separar a notícia da opinião. Se existe um fato ele deve ser noticiado, doa a quem doer. Mas enfim, esperamos dias melhores para a liberdade de imprensa, e Gotham não é diferente de Metrópoles, onde os ataques aos órgãos de imprensa também ocorrem.

THE FLASH

Estamos chegando às eleições em Gotham, a batalha começa no domingo (27) e os ataques já vêm acontecendo desde o primeiro dia que o Comissário Gordon assumiu seu mandato. Parecia terceiro turno, e agora teremos o desfecho de uma eleição de quatro anos atrás, onde a rainha foi deposta por um ilícito do The Flash. A rainha respondeu processo e foi inocentada, pois ela realmente não sabia de nada.

O mais estranho é que só a rainha deposta que foi julgada e absolvida, onde estão os outros processos dos “U$ 500 thousand in the suitcase”? Onde estão os culpados?

The Flash, o principal envolvido, está com seu
“inside out coffee” e por incrível que pareça, eu não acreditei quando vi, dando “course for councilors”. O que ele teria para ensinar para os futuros
“knights of the round table”. Seria, talvez, uma escola da impunidade.

Gotham é uma guerra de culpados e não condenados, onde o que os candidatos têm que provar são suas inocências de acusações e empurrar com a barriga as agruras da justiça.

Gotham deveria ser um município de valor e não uma guerra onde não se mostram as virtudes. Os candidatos estão tão preocupados em provar que são honestos, se fossem honestos não estariam tendo que provar, não é?

Em Gotham a eleição é de que vença o menos pior, pelo menos é isso que se comenta nas ruas e nas redes sociais, nem café dá mais tomar, pois a escola da impunidade está presente pelos “avessos” da city.

Coitados dos eleitores de Gotham City estão perdidos em uma guerra de CCs, os que já foram e querem voltar e os que estão e querem continuar. É interessante comentar que nos perdemos pelo caminho, em uma eleição deveriam estar estudando os atributos, as propostas, o trabalho, o plano de governo dos candidatos e não quem é o menos corrupto, só em Gotham acontece isso, em outros lugares é mera coincidência.