Por Marco Leite

Meus vizinhos pegaram a tal Covid-19, eles não saem de casa desde o início da pandemia, são quase oito meses em confinamento. Porém, receberam a visita do político “amigo da onça”, aquele que não resiste um aperto de mão e um abraço e não importa à idade do vivente, o importante é o voto que ele vai conseguir.
Isso vale para todos os políticos, antes que queiram me rotular, não estão nem aí para a população. O importante é chegar o poder, se as pessoas vão morrer dias depois de votar pouco importa.
Coitados dos meus vizinhos perigam não conhecer os novos eleitos, os descuidos com a população é visível, mas eles prometem saúde e segurança para a população.
Vamos ver se teremos gente para is as urnas, as pesquisas (já vamos falar sobre ela) indicam que possivelmente teremos uma grande abstenção. Pessoas desinteressadas, com medo da pandemia não irão votar e o político pode ficar de fora por um abraço, ou aperto de mão, pois matou o eleitor por ganância de poder.

A guerra das pesquisas
Tenho experiência bastante para saber que pesquisas não ganham eleição, o que decide são os votos digitados nas urnas, mas elas costumam mostrar as tendências do momento.
Hoje sinto que teremos um segundo turno em Canoas e não preciso de pesquisas para me mostrar isso, existem uns demonstrativos que circulam por aí que mostram o crescimento do prefeito Luiz Carlos Busato (PTB), candidato a reeleição.
O mais importante dessa pesquisa não são os dois primeiros colocados e que demonstrou um poder de reação de Busato. Todos já esperavam a polarização da disputa entre dois e que agora mostra uma tendência de segundo turno.
Mas, sim, é de que uma esperada terceira via não tenha decolado, os outros candidatos bem distantes dos primeiros colocados.
Vamos ter que esperar o dia da votação, até lá são apenas pesquisas e conjecturas de quem será o vencedor da disputa em Canoas.