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E agora seu “Zé”? Vai faltar lugar

Por | Marco Leite 

Começam as primeiras manifestações, a ansiedade de quem trabalhou por cargos e não pelo melhor para a população faz um barulho ensurdecedor, ouve-se os “burbúrios” de descontentamento com quem foi eleito. Imaginem, teve gente que ficou dois anos só trabalhando em campanha, carguistas que são.  

Agora está começando a cair a ficha, VAI FALTAR LUGAR SEU “ZÉ”, as palavras mais usadas pelos novos eleitos são: “vamos equacionar isso a partir de janeiro”, “não ganhamos no primeiro turno”, “tivemos que fazer novos acordos” e a mais clássica “não prometemos nada”. São alguns dos depoimentos que tem nos chagados pelas redes para o nosso quadro “O Delator”

O CARGUISTA  

É uma postura adotada por certos “Zés” que se importam apenas com o pomposo título da posição que ocupam e com aquilo que deve ser feito por elas se quiserem se manter no poder gozando os privilégios que tanto valorizam. 

Pessoas que não se sentem motivadas a conquistar o respeito e a admiração, pois acreditam que o próprio cargo de gestão conferirá isto a eles. Isso, porém, é um raciocínio míope de alguém que só visa o cargo de comissão e não em trabalhar verdadeiramente para a comunidade.  

Qual a escolaridade dessas pessoas que querem prestar serviço a comunidade? 

Normalmente essas nomeações são de pessoas que tem algum potencial de voto e que mesmo sem conhecimento técnico nenhum são colocados em funções que só técnicos poderiam exercer.  

É a famosa acomodação dos “Zés”, tão maléfica para uma administração pública. 

SINUCA DE BICO 

O que fazer senhor Alcaide? 

A primeira atitude para um cargo público é a ficha limpa, uma indicação pública deve ser de uma pessoa ilibada, mas isso normalmente não é levado na ponta da caneta de quem indica. Basta ver que tem secretário que já andou na parte de trás do camburão de um órgão de segurança. 

Seria de bom tom “equacionar” os “Zés” com conduta correta em primeiro lugar, em segundo a qualificação e em terceiro era não prometer demais, pois normalmente não podemos colocar mais cargos do que a lei permite.  

A REVOLTA DOS “ZÉs” 

Mas e aí?  

O “Zé” tá revoltado, vai dar gritedo, mesmo com o mandato garantido por quatro anos é preciso se preocupar com o “Seu Zé”, por que ali na frente à urna pune. Vale lembrar que a eleição foi ganha com os “Zés” da periferia da cidade. A zona central, onde as pessoas normalmente não precisam de cargos votaram em outro candidato, se duvidam basta olhar a apuração por zonas e vão constatar o que estou dizendo. 

Agora é preciso muito mais que “equacionar”, é chamar o “Zé” e falar a verdade para ele, ela vai doer, mas é preciso dizer: “Zé eu prometi demais e não tem lugar para você, não tens qualificação, procura um vereador e tenta ser um assessor comunitário, eu fiz acordos demais e não vou poder cumprir com todos, tive que me comprometer para ganhar a eleição no segundo turno e infelizmente tu só poderá ser lembrado mais tarde”.   

É Zé, e agora “Seu Zé”? 

A festa acabou, o cargo sumiu, 

e agora “Seu Zé”? 

Você está sem cargo, a festa acabou! 


Lei que dispõem sobre os cargos de Confiança

https://leismunicipais.com.br/a1/rs/c/canoas/lei-ordinaria/2009/536/5363/lei-ordinaria-n-5363-2009-dispoe-sobre-a-estrutura-organizacao-e-funcionamento-do-poder-executivo-municipal-de-canoas-e-da-outras-providencias

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