Por Qualquer Quente

Novos parecendo velho. Novos acuados e assustados. Velhas raposas e ardilosas conduzindo o caminho para os que se diziam renovação.

Como podem abrir a Távola de forma opressora? 

As promessas de bons Cavaleiros sucumbiram ao fracasso já primeiro dia, triste do eleitor que acreditou, coerente foi o  “New Councilor” que disse que não entendeu o projeto e se não entendeu votou contra os 70 pergaminhos postos em votação.

Pergaminhos de interesse de alguns, que baixam a escolaridade para colocar seus “espertos analfabetos” no poder, pura política e a população vai continuar sofrendo. Pela falta de educação do “Government leading Knight” que chamou os professores de “acéfalos”, tudo em nome de um rei que quer ele nomear os diretores e tirar a decisão da comunidade escolar. Pergaminhos que aumentam salários dos que ganham mais e vão tirar de quem ganha menos. Parece uma estranha analogia “tax collector”, tirando de quem produz e ganha pouco para alimentar os poderosos. 

Nós já vimos esse filme!

Essa é a nova Távola Redonda, com apenas um dos novos vereadores votando com coerência e outros cinco porque são oposição ao rei, os demais sucumbiram aos “cargos ofertados” e dizem amém ao Rei posto. 

Novos membros da Távola e a velha política dos carguistas de plantão. Ficaram sete horas discutindo para decidir o que já estava acordado com o Rei.

Em meio às discussões, o Senhor do Terno Surrado sorria de canto de boca com a benevolência governamental para socorrer suas carroças e encher seu falido caixa, afinal ele tem R$ 1,2 milhões e mais R$ 200 mil do rei deposto, para gargalhar da cara dos contribuintes de Gotham City.

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The little dictator 

Lembro sempre dos sábios conselhos de meu editor Perry White, do Planeta Diário, ele dizia: “ainda estás com The little dictator, ele não convive bem com as críticas e um dia tu vais ver isso”.

Também muito ouvi de outras pessoas, mas Thelittle dictator, apesar do jeito de ser, sempre foi amável e educado. Um dictator não é definido por ser de esquerda, ou de direita. Tanto que o nosso está em transformação, como um camaleão ela vai se adaptando ao melhor ambiente que lhe convém e é totalmente avesso a oposição ou a crítica.

Seu interesse é o poder a qualquer custo, a informação só é dada para quem anda conforme o que ele pensa, tudo é macro e mega, inclusive o seu egocentrismo.

O The little dictator, após algumas quedas, está novamente no poder e agora ainda mais inflado em seu “ego”. Afável com parte da população e tirano com quem dele discorda. 

O The little dictator não gosta da imprensa, apesar dela viver, gosta dos grandes jornais e da mídia paga para transformar sua imagem. Quer agrados e é cercado de delatores e pessoas que estão sempre armando algo. Basta lembrar um tempo atrás, que um dia puxa o saco, ou faz intrigas, é o mesmo que trai e é capaz de vender um pleito por meros trocados, afinal Judas é o maior dos exemplos.

Vida longa ao little dictator, ops, isso é coisa da esquerda, e o nosso personagem está “camaleado” de direita.

Está agora um pouco mais velho, tem mais poder e vive num ambiente muito diferente, resultante das constantes mudanças de atitudes em nome do poder. 

O que estará a passar-se no Yellow City Hall? 

Será que iremos conviver com o mito da harmonia?

O processo é demorado e de difícil caminho, principalmente carregado de incertezas. Aí vem novamente em minha mente o conselho do velho Perry White: “ainda estás com The little dictator, ele não convive bem com as críticas e um dia tu vais ver isso”

The little dictator prefere os aduladores e traidores, o povo espera mais que isso. Vai querer resultados, estamos em meio ao caos na saúde, no transporte, entre outros tantos problemas.

Vai ser preciso, meu caro The little dictator, sair da frente do espelho e deixar de ser narcisista. Aceitar críticas e responder a imprensa será o grande primeiro passo para humildade de governar, e quando falamos imprensa, falamos de todos e sem distinção. 

Caro little, seja big e menos dictator. 

Você diz que governa para todos, mas já começa mal, é preciso também estar “presente” para imprensa local. Ou o senhor se acha melhor que os gothanenses? 

Pois só se mostra na grande imprensa de Metrópoles, é preciso se despir e abandonar o grande pequeno “ego”.