Procon de Canoas constata diferença de 276% no preço do material escolar
Com a proximidade do início do ano letivo e a volta das aulas presenciais nas escolas da rede municipal de ensino de Canoas, os pais começam a procurar e comprar o material escolar dos filhos. Para ajudar o consumidor na hora da compra, o Procon de Canoas divulga tabela com os preços praticados em 18 itens de 12 estabelecimentos do município.
A pesquisa constatou uma diferença de até 276% nos valores de um estabelecimento para outro. Entre os artigos pesquisados estão cadernos, lápis, borracha, caneta, dicionário, folha sulfite, entre outros. O secretário da Segurança Pública, delegado Emerson Wendt, alerta os pais sobre os preços abusivos de alguns itens. “Antes de saírem às compras, é importante que se faça uma pesquisa de preço, utilizando um aplicativo de comparação ou no site de alguma loja de material escolar. Assim, terão uma ideia dos preços praticados e condições para fazer a melhor escolha”, destaca o delegado Emerson.
A diretora do Procon, Tais Marques, afirma que o levantamento de preços realizado tem o objetivo de trazer um referencial ao consumidor. “Mas, antes de comprar o material escolar dos filhos, é importante que os pais vejam o que já possuem em casa e que possa ser utilizado novamente e também façam sua própria pesquisa de preço. Caso a compra seja realizada pela internet, é necessário verificar o valor do frete, que pode encarecer o valor final dos produtos”, comenta Tais.
A diretoria também lembra aos pais que não há obrigatoriedade da compra de materiais de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza, entre outros. “Esse tipo de material é responsabilidade de cada escola e não deve constar na lista dos materiais. O álcool em gel para uso coletivo também é uma obrigação das instituições de ensino e só deve constar na lista caso seja para uso individual da criança”, explica Tais.
Dica de economia aos consumidores:
Verifique o que foi usado no último ano e o que ainda tem condições de uso. Canetas com tinta, réguas, tesouras e dicionários, por exemplo, são itens que podem ser reutilizados;
Pesquise em mais de um local, não compre no primeiro estabelecimento que encontrar;
Pesquise também nos sites das livrarias para evitar deslocamento;
Não leve o seu filho junto. Nem sempre o material escolhido por ele vai caber no seu orçamento;
Se você possui mais de um filho, organize a troca e o repasse de materiais entre eles. O que não é mais necessário para um pode ser para o outro. Procure vizinhos e amigos para fazer o mesmo;
Atualmente, existe um aplicativo disponível para pesquisa de preços que pode ajudar o consumidor a economizar na hora das compras. O Menor Preço – Nota Gaúcha é um APP desenvolvido pela Receita Estadual do Rio Grande do Sul, integrado ao programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG).
Fique atento aos abusos das listas
Estabelecimentos de ensino não podem pedir produtos de uso coletivo na lista de material escolar, como os de higiene e limpeza;
O material pode ser comprado no estabelecimento de preferência dos pais, não podendo a escola exigir marcas, indicar locais ou até mesmo vender os produtos (exceto artigos que não são vendidos no comércio, como apostilas pedagógicas);
A instituição só pode interferir na utilização de um livro reutilizado caso a obra esteja desatualizada.
Fonte: Escritório de Comunicação – PMC