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“Cupinguins” adestrados destroem meu imóvel

Por | Marco Leite

Comprei um imóvel, aliás, ganhei em um pleito nos meados de dezembro. O referido imóvel foi vistoriado durante uns 20 dias aparentemente estava tudo correto, assumi o imóvel no dia 1º de janeiro e, comecei a ver os defeitos que não via antes do pleito, pois eu estava preocupado em ter o bem e queria vencer o pleito de qualquer maneira, como acabei vencendo.

Mas o imóvel tem problemas graves, muito graves, mas eu queria muito esse “bem”, e agora o que fazer?

Tem uma pandemia lá fora, isso não é problema, eu mesmo me coloquei a perigo para ganhar o pleito do imóvel. Preciso arrumar o imóvel, tudo que é de madeira foi destruído por uma nova espécie de inseto, o “cupinguim adestrado”, todo o “comprador” de apartamento tem os seus adestrados. Os do antigo proprietário eram “dragões treinados”, mas essa nova espécie é atômica, sua função é negar os fatos, para isso são treinados há 80 dias, eles ainda são larvas e estão em formação, mas já começam a colocar suas  asinhas para fora. Sua função é devorar, comer, mamar e transformar-se em “cupinguins elétricos das redes sociais”, é preciso dar um choque em quem critica o que está errado.

Agora eu tenho que dar um jeito em meu apartamento, os problemas começam a aparecer, ou seria melhor cair na velha prática: vou culpar o antigo proprietário.

 Isso é muito mais fácil, mas não resolve…

…é preciso arrumar as pequenas coisas, limpar o “calçadão” do meu quintal, ele está cheio de buracos, lajes soltando, madeiras dos bancos destruídas e principalmente muito sujo.

Mas tem uma pandemia lá fora!

Então, é melhor fazer uso do “cupinguins adestrados” e ironizar quem ousar denunciar o descaso que estou tendo com meu imóvel.

Ou seria melhor arrumar?

Parar de culpar e partir para o trabalho, afinal fui eu que construí o “meu calçadão”, ou melhor,reformei e tenho que prezar por ele, pois é meu cartão de visita para quem chega a meu imóvel.

Melhor deixar os “cupinguins adestrados” em sua metamorfose ambulante, onde se mantêm comendo no erário e pouco fazem, como larvas que só sabem se alimentar do podre da madeira do “meu calçadão”.

Essa historinha da carochinha é só para lembrar a população que, seu imóvel é sua casa pelo lado de fora e se não nos preocuparmos em falar o que está errado os “cupinguins” irão apenas comer o nosso dinheiro, criar asas e voar.

Deixando seu imóvel destruído.

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PENSAMENTOS DE UM VIAJANTE

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa (…)

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer à pena.

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