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Victor Barreto: das falsas promessas aos caos no trânsito

Por | Marco Leite

Continuamos nossa saga sobre o abandono de nosso Centro de Canoas, onde os governantes só passam para almoços e para se dirigir ao Paço Municipal.

Estamos no ano de 2015, onde era prometido para a população de Canoas o famoso “Rebaixamento do Trem”, o executivo da época, que é o mesmo de hoje, desenvolveu um projeto com a empresa Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente a um custo de R$ 5,9 milhões, que de acordo com os gestores seria verba do governo federal, mas que de qualquer maneira saiu de nossos impostos.

O SONHO, OU PROMESSAS VAZIAS

Naquela época, seis anos atrás, o projeto que não saiu do papel, falava em tornar mais harmônico o cenário do nosso Centro com o rebaixamento, e expectativa dos governantes era que em um ano (2016) o Governo Federal abrisse edital direcionado às obras de mobilidade urbana, o que certamente iria incluir Canoas. A bancada gaúcha acenava com verbas de R$ 200 milhões no orçamento da União para fins do rebaixamento. Existia inclusive uma emenda, de 2010, que garantia investimento para realização do projeto. De acordo com o executivo o governo já tinha até garantido o licenciamento ambiental e era só partir para garantia de recursos iniciais.

Ainda de acordo com o Alcaide, a cidade já havia feito o dever de casa e estava pronta para receber os recursos (que nunca chegaram), pois o projeto seria uma prioridade do Governo Federal.

O Projeto, que ficou só na promessa, previa o rebaixamento de trilhos por cerca de 2,1 quilômetros, desde a Ipiranga até a Barão de Santo Ângelo próximo ao Shopping Canoas. A estação Canoas seria subterrânea sob a Praça da Bandeira. Os técnicos explicavam, que haveria mudanças no trânsito e que a obra seria realizada em duas etapas.

COMO SERIA

A REALIDADE

Quase sete anos se passaram, e das falsas promessas, sobrou o caos no trânsito na Avenida Victor Barreto. A cidade continuou dividida pelo trem e o Centro cada vez mais abandonado.

Do trecho citado na matéria só existiu abandono, para explicar as promessas não cumpridas, foi criado um corredor de ônibus que de nada adiantou, a Victor virou uma fábrica de multas, mais precisamente no recuo do Centro Educacional La Salle, entre a Muck e a Domingos Martins. Nos horários de pico não tem como circular na Avenida, isso causa um transtorno para todos, pois existem paradões e o trânsito simplesmente para.

Contamos esta história para mostrar, que de projetos nada se resolve. É preciso mais ação e menos promessas de nossos governantes, pois iludir a população não é uma coisa agradável.

COMO ESTÁ

QUAL A SOLUÇÃO?

Nossa cidade sofre há muito anos com a divisão da cidade, mas o Centro é o maior prejudicado por isso, abandonado, ele está morrendo sufocado pelo descaso e espremido de um lado pelo muro do Trensurb e do outro pela BR-116.

Qual seria a solução? Retomar o rebaixamento seria uma ótima atitude das autoridades, já que o Alcaide da época está de volta e isso era uma de suas promessas.

Com a palavra as autoridades, fica a sugestão.

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