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CANOAS EM ALERTA

Por | Nelsinho Metalúrgico

O aviso oficial, emitido pelo governo do Estado, nesta quarta-feira, de acordo com as avaliações e determinações em vigor na pandemia do Covid-19, preocupa a todos nós.

Houve uma considerável piora do quadro da pandemia, nos últimos dias, em nossa cidade. Aumentou a contaminação, ou seja, o número de casos, assim como também a ocupação dos leitos clínicos, se comparados a semana anterior. Também se verificou o baixo percentual de vacinados. Até agora apenas 11,7 por cento dos moradores de Canoas recebeu a segunda dose, a quinta menor proporção da população, no Rio Grande do Sul. A mortalidade por Covid-19, entre os canoenses, está quase duas vezes acima da média estadual, chegando a 407,4 por 100 mil habitantes. Já nos aproximamos das 1500 mortes de canoenses, irmãos e irmãs nossos que foram vitimados pela COVID-19. Se levarmos em conta a subnotificação, a mortalidade saltaria para 536 óbitos por 100 mil habitantes. Estes números combinados com o desemprego, a fome, e a falta de moradia adequada, nos leva para um cenário desolador.

Não é novidade para ninguém, que desde o início da pandemia, em 2020, a cidade apresenta a maior prevalência de contaminados no Estado. E isto, pode estar ligado à falta de medidas mais severas no isolamento social, à idade da população e até ao nível de urbanização da cidade. Canoas é um município onde as pessoas vivem mais próximas em grandes bairros e centros de circulação, um prato cheio para um vírus de fácil transmissão, como o da covid-19.

Então é urgente um olhar mais criterioso e determinado da administração local. É preciso coragem e responsabilidade para que sejam adotadas medidas mais severas, que possam conter estes números. Outras cidades brasileiras, por exemplo, já recorreram ao lockdown de 20 dias, salvando os cidadãos e também o comércio e serviço dos locais. Depois deste espaço de tempo com isolamento total, a contaminação baixou para índices que permitiram a volta praticamente normal de funcionamento das cidades, ainda que persistindo os cuidados como distância, uso de máscara e álcool em gel. Outra sugestão, é que o município faça um investimento publicitário focado nas informações necessárias para esclarecer o canoense a respeito da doença. A publicidade é legal, constitucional, desde que sirva ao bom funcionamento da cidade. É num caso como este, que devemos utilizar esta ferramenta. É preciso acabar com as mentiras em relação as vacinas, explicar os benefícios da vacinação em massa, hoje um gesto que significa não só uma demonstração de cuidado consigo mesmo, mas também com o outro.
E cabe ao prefeito municipal dar o exemplo de empatia e cuidado com a saúde das pessoas, não promovendo aglomerações desnecessárias nos sábados pela manhã.
A pandemia não acabou. O vírus está cada vez mais entre os canoenses. Fique em casa, saia só se tiver extrema necessidade. Lave as mãos corretamente, com sabão, muitas vezes durante o dia, use máscara até para receber o entregador no portão de casa. Exija dos governantes, sejam eles municipais, estaduais ou federais, medidas verdadeiras contra esta doença e a favor da vida.

*Ex-deputado estadual pelo PT, Metalúrgico e Economista

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