Enquanto espero na parada, penso: “acho que votei errado”
Por | Marco Leite
Cada vez mais eu me convenço que mesmo elegendo oito novos representantes no legislativo, não mudamos em nada a maneira de pensar da Câmara de vereadores de Canoas, os vereadores se apropriam de projetos e se apresentam como salvadores da pátria.
Vamos citar um exemplo, na sexta-feira (22), um coletivo da Sogal foi impedido de pegar alguns passageiros e foi autuado pelas autoridades de Cachoeirinha, sobre o pretexto que estaria invadindo o perímetro da “fronteira” entre cidades.
O local do problema é a comunidade do Meu Rincão e que tem sofrido muito com esse problema. Ocorre que, o vereador Eric Douglas Dorneles Feijó (PTB), em 05 de agosto de 2020, solicitou na Câmara uma avaliação para a extensão da linha de ônibus 5183 passando pelas rua Safira/ Rua 13/ Estrada dos Caetanos, nos limites entre o Residencial Campo Belo e Meu Rincão.
Na época o vereador buscava atender as reivindicações dos moradores desta localidade que tem como seu principal destino o Centro de Canoas.
O vereador e sua equipe constataram que a única parada existente, chegava a ter entre 50 a 60 pessoas esperando nos horários entre às 6h e 7h30min da manhã. Visto que 90% da população que ali reside trabalha em Canoas.
Nada disso foi feito e na sexta a noite teve um protesto dos moradores, pedindo que as autoridades permitam a entrada dos coletivos e deixaram bem claro a necessidade de um entendimento, visto que mais uma vez os prejudicados são os usuários do transporte e que necessitam de uma solução.
Diante da situação apareceram alguns vereadores como autores de uma luta que já vem ocorrendo há tempos, seria quase uma apropriação indébita de ações de outro edil. A política do oportunismo, ou do pavonismo, é algo que marca a renovação não renovada em Canoas. São pavões de poucas penas, mas que querem parecer grandes pavões.
Convenhamos que pessoas querendo aparecer o mundo está cheio, precisamos de gente que dê soluções aos velhos problemas. Visto que essa luta já vem de um ano atrás e nada de solução foi dada, alguém já pensou em procurar a Metroplan? Seria simples, encaminhar um pedido ao órgão estadual para os coletivos da Sogal avançarem apenas alguns metros da fronteira entre as cidades e resolver de vez essa pendenga.