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E agora Arlete, como fica nossa tainha assada?

Por |  Marco Leite

Tu vê, né, sua teimosa…

…aliás, somos dois.

Tão parecidos, dois tainheiros militantes.

E o vinho chileno Lete?

Tu foste a primeira pessoa que fez um “borracho” arrependido ir ao supermercado comprar vinho. Mas tinha que ser do bom, né?

E a casa da praia?

Jamais será a mesma!

Lá tu foste verdadeira, sensível, chorona, mas principalmente feliz. Aquele banquinho do pensamento e “pito” vai virar um santuário, você merece. Mas a casa jamais será igual, não existe verão sem a Arlete. Nossa programação ficou pelo caminho.

A tainha, o vinho, o arroz com linguiça, a área de nosso apartamento sempre foi tua e sempre será. Tu nos trouxeste muita felicidade, coisas simples e amorosas.

Como era bom viver com a Arletinha livre, leve e solta. Essa era a verdadeira Arlete, já não poderei mais dizer o dia que sai do pagamento do funcionalismo, já não receberei mais as alfinetadas da “Lete” nos políticos, que você conhecia muito bem.

Estou feliz Arlete, esse último ano em plena pandemia tu foi a nossa força. Aquela do programa simples em casa e que logo tu já queria partir, nosso momentos eram cronometrados, mas de uma intensidade infinita.

Por isso não é o fim, é um começo amiga, tu tanto quis que Ele resolveu juntar-te com teu amado filho Felipe. Seja feliz Arlete, tu mereces ser feliz.

Quanto a mim terei que comer a Tainha sozinho, tu é sempre será minha única parceira da Tainha assada.

Até logo amiga, e me espera com uma Tainha assada quando eu chegar.

PARTICIPO O FALECIMENTO DE ARLETE LOUREIRO MARANTES

Aos filhos, Patrícia, Cíntia e Felipe (in memorian); os netos, Gabriel, Manuela, Bruno e Marina; assim como a bisneta Malu.  Meus mais sinceros sentimentos para com todos, também para as irmãs Rosa Lília, Gladis e Lenir.

O “Post Mortem” é uma tradição nos Estados Unidos, onde se fala apenas da qualidade da pessoa que partiu. Seria aqui no Brasil uma Homenagem Póstuma. Com uma diferença, dá a ideia de que a pessoa está viva e entre nós. É assim que eu sentirei sempre a Dona Arlete.

É um até breve.

O Velório ocorrerá no Crematório e Cemitério Memorial da Colina

A partir das 9 horas até 14 horas | Capela 3

Av. Frederico Augusto Ritter, 6221 – Distrito Industrial, Cachoeirinha

Todos os amigos da Arlete Loureiro Marantes estão convidados

VAMOS CANTAR

“Não sei por que você se foi

Quantas saudades eu senti

 E de tristezas vou viver

 E aquele adeus não pude dar

Você marcou na minha vida

Viveu, morreu na minha história

Chego a ter medo do futuro

E da solidão

Que em minha porta bate…

E eu…

Gostava tanto de vocêêê!”

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