E o Gaúcho voltou, a “Paixão” da Capital
Por | Cauê Nascimento
Por | Getulio Pavlak
Na calorenta semana, este ALDEIANO, enquanto tradicionalista e discípulo de João Carlos Dávila Paixão Cortes, tomou o rumo do próprio coração e se dirigiu ao Aeroporto em Forno Alegre, para acompanhar a reinstalação da estátua do Laçador em seu sitio.
O amigo Marco Leite pediu algumas linhas sobre a obra de Antonio Caringi, escultor pelotense e seu modelo, o ovinocultor de Santana do Livramento.
Ao postar imagens no grupo de Whats Noticias da Aldeia, recebi a mensagem colaboração do amigo Getulio Pavlak, sobre o símbolo que se afixava no pedestal.
Símbolos, são SÍMBOLOS!!!
Só quem conhece, sabe.
E quem sabe, conhece que um Símbolo não é autodefinido pelo Símbolo, só quem olha, pensa, reflete e ensimesmado fica introspectivo na profundidade do que um Símbolo pode dizer, terá o alcance do que pode um SÍMBOLO dizer.
E este alcance, será exatamente do tamanho da sua capacidade de elucubrar, prospectar, pela perspicácia da meditação agregada ao Conhecimento e Cultura do “SÍMBOLO”.
Um SÍMBOLO, mesmo sendo *”SIMBÓLICO”” dá ao homem a Capacidade de sonhar na sua imensidão da proposta.
Um Sinal é autodefinido.
Um SIMBOLO bem cuidado e com boa percepção, é SINAL que onde se tem SÍMBOLOS há “sinal” de Tradição, Cultura e Folclore
Que cada qual possa dentro dos seus limites, dar o tamanho e a dimensão do SÍMBOLO!
Passados 100 dias desde sua retirada para restauração, a estátua do Laçador retornou para o seu
sítio em frente ao Aeroporto Internacional Salgado Filho.
O Evento Contou com a presença da Secretária do Estado da Cultura Beatriz Araújo, representando o Governo do Estado, da Conselheira Estadual de Cultura Liliana Cardoso ,do Vice prefeito em exercício do cargo de prefeito da capital Ricardo Gomes, do secretário Municipal de Cultura Gunter Axt, de 8 cavalarianos do MTG/RS e de Carlos Paixão Cortes(o Carlinhos),filho de Paixão, além de representantes da imprensa , Sinduscon e Associação Sul Riograndense da Construção Civil, responsável pelo restauro da obra. No prazo máximo de 10 dias a obra receberá um laço e após o paisagismo do local será revitalizado.
O monumento foi criado e executado pelo escultor pelotense Antônio Caringi em 1954, tendo como modelo o folclorista João Carlos Paixão Côrtes (1927-2018) e oficializado como símbolo da cidade em 1992, a estátua apresentava fissuras e rachaduras que foram constatadas em 2016.