Uma mão no gato, a outra no erário
Por | Marco Leite
Esperto é o Gato, subjugado que é, ele ganha a melhor ração, com isso tem que passar por um martírio, é castrado!
A ração do Gato castrado pelo Imperador, e são muitos, é servida com dinheiro público, o popular “erário”.
Com a ração erária, o gato sobrevive sendo conivente com as falcatruas da Aldeia. Afinal, o gato comprado não sente prazer, afinal ele é castrado.
Então como um eunuco, sua existência está em servir ao Imperador, recebe em troca vultosas rações erária.
O custo de cada ração está no estilo de cada gato. O gato vira lata ganha menos ração. Já os gatos com Pedigree recebem as melhores rações e mais.
A recompensa sempre tem um preço. Compactuar, e se possível devolver um pouco da ração para os gatos maiores. Afinal, quanto mais recebem mais querem, são os famosos gatos das “Rachadinhas”.
O Imperador adora gatos e para isso compra todos: sindicalistas, empresários, funcionários públicos, secretários, comerciantes, entre tantos outros corruptíveis.
Eles estão por aí, andam em bando, são babadores e lambedores, sempre servis ao poder. Não importa a conduta, esfomeados que são, o importante é a ração do Imperador.
Assim a Aldeia não prospera, pois são os gatos edis que tudo aprovam e nada fiscalizam, não generalizando. Sim, na Távola Redonda estão os gatos mais insaciáveis. Esses são terríveis, querem o melhor da ração e ainda espalham outros gatos pelos gabinetes do Império. O famoso “Gatopotismo Cruzado”.
E assim, com uma mão nos gatos e outra no erário. O Imperador se perpetua no poder, porque o que não falta na Aldeia são gatos loucos por ração.
Para enganar a população, o Imperador gasta, também, com gatos midiáticos. Capaz de gastar de 4 milhões de reais, só com “LiveGatos”.
Na cidade dos Gatos, é melhor ser “gato escaldado” e se possível ter mais que sete vidas. Pois, sete é conta de mentiroso. Nisso o Imperador é mestre.
Cala o povo e alimenta os gatos erário, com o nosso dinheiro. Ou você já viu muquirana tirar dinheiro do próprio bolso?
EXPLICAÇÕES
Caro repórter, quando iniciamos o processo de licitação por pregão eletrônico, era agosto/setembro de 2021 e não sabíamos como estaria o cenário pandêmico em 2022. Naquele período, estávamos com muitas demandas por transmissões das secretarias para cumprirem com seus compromissos com a população. Por exemplo, os sorteios da classificação dos milhares de inscritos para concorrer às vagas da Educação Infantil, os eventos culturais, os cursos de formação pedagógica para professores, a apresentação da construção da Lei Orçamentária e tantas outras, estimamos um número bastante elevado, exagerado até, de horas para que, em caso de continuidade do distanciamento social, da impossibilidade de eventos presenciais, tivéssemos como honrar com as nossas responsabilidades.
Contudo, este valor não será executado!
O edital é claro em ressaltar o termo sob demanda. Ou seja, iremos investir somente o que for usado de horas para as transmissões.
Há cinco meses não fazemos lives, pois não é mais necessário. Se seguirmos com o atual cenário da pandemia, não faremos nenhuma em 2022.
Tens todo o direito de falar o que achares que está errado, mas ao teres a explicação, onde eu te digo que não executaremos este valor.
#Essa nota foi nos dada informalmente por um membro governamental, achamos importante publicar.