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Covid-19 voltou e com ele o vírus da irresponsabilidade

Por | Marco Leite

A Covid-19 está de volta, se é que em algum momento foi embora, temos um exemplo simbólico, a escola João Paulo I, são 19 profissionais e, até ontem, 21 crianças infectadas. Semana passada a escola Ulisses Machado foi fechada e ontem a EMEI Carinha de Anjo passou por uma sanitização.

Na central de vacinas, junto a estação central do Trensurb, as filas são imensas. Fui ali fazer o teste duas vezes e me dei ao trabalho de observar a enfermeira entregando os resultados, no primeiro dia a cada quatro testes entregues um estava positivado. No outro dia já pude observar que era um a cada três testes feitos. Observei, também, que a maioria dos infectados são crianças e idosos. O lado bom, se é que existe, é que as pessoas não estão indo para os hospitais.

Devemos, sim, cobrar das autoridades. Mas também devemos fazer uma análise de como estamos nos comportando. Os decretos, tanto do governo como o municipal, não nos dão liberdade para esquecer que ainda estamos em pandemia. Mas é exatamente isso que estamos fazendo, parece que estamos em um tempo de férias, ficamos tanto tempo com mascarás que parece que não conseguimos mais usar.

As mascarás, para mim pelo menos, são a grande proteção contra o vírus. Esse é, por exemplo, um ato falho dos governantes: nas escolas, hospitais, trens, ônibus e em ambientes pequenos elas não deveriam ter sido liberadas. A prova está aí, as escolas estão se tornando focos.

Outro problema é a demora das autoridades em tomar atitudes, ontem mesmo na televisão uma pessoa do município disse que seguem as regras estaduais, mais uma vez repassando culpa para outros, atitude bem normal deste governo.

Para conscientizar é preciso campanhas e não decretos. O prefeito sucedâneo é mais uma das estatísticas, ontem ele contraiu o vírus e está despachando de sua residência. As campanhas estão bem devagar, inclusive a da Dengue, o linguajar também não ajuda. Precisam orientar melhor quem faz, parece que estão brincando com a informação e acabam por não informar nada. Doença é coisa séria e não posts chulos de internet.

Estou escrevendo essas linhas com duas pessoas com Covid-19 em casa, e confesso também não tomamos os devidos cuidados. Mas as duas pagaram o vírus em escolas, minha esposa é professora e a minha enteada estuda em uma escola particular da cidade. Lidar com crianças é muito difícil, elas são rebeldes não seguem regras, ficar de máscaras e seguir procedimentos é uma coisa que eles não estão acostumados.

Vejo, também, pais que se recusam a vacinar filhos, pessoas não querendo tomar a terceira dose e se recusando de levar os idosos para uma quarta dose. Saibam, que são as vacinas que estão esvaziando hospitais, não fossem elas já estaríamos em outro colapso com falta de leitos.

O vírus voltou, é preciso pressa em atitudes preventivas, mas como esperar isso de um governo que não pagou os profissionais de saúde que trabalharam nas tendas para atender os pacientes com Covid-19, prevenção se faz com responsabilidade na saúde, e esse governo é completamente sem compromisso com quem salva vidas.

Conviver com um outro vírus é insuportável, o vírus da irresponsabilidade.

Distanciamento físico nas escolas

Quando se trata de distanciamento físico, é importante que você estabeleça algumas regras básicas de acordo com as orientações das autoridades locais de saúde, do Ministério da Saúde e da administração da sua escola. As medidas recomendadas incluem:

  • Manter uma distância de pelo menos 1,5 metro entre todos os presentes na escola;
  • Aumentar o espaçamento das mesas (pelo menos 1,5 metro entre as mesas), escalonar intervalos e horários das refeições (se for difícil, uma alternativa é almoçar nas próprias carteiras escolares);
  • Evitar reunir diversas turmas e atividades extraclasse. Por exemplo, alunas e alunos ficam em uma sala de aula durante todo o dia, enquanto somente os professores e professoras circulam entre as salas; cada turma pode usar entradas diferentes, ou escalonar a entrada e a saída da sala de aula e da escola;
  • Alternar os dias letivos, variar os horários de início e término e evitar que estudantes, professoras e professores fiquem todos juntos ao mesmo tempo
  • Aumentar o número de professores, se possível, para permitir menos estudantes por sala de aula (se houver espaço disponível);
  • Evitar aglomeração durante a entrada e saída dos alunos e alunas e sugerir que pessoas mais velhas (por exemplo, avós) não acompanhem os(as) estudantes. Escalonar os horários de entrada e saída da escola (de acordo com a faixa etária) para diminuir qualquer grande concentração de crianças em um mesmo horário;
  • Usar sinais, marcações no chão, fitas, barreiras e outros meios para manter 1,5 metro de distância nas filas;
  • Discutir como serão realizadas aulas de educação física e esportes de forma segura;
  • Optar por aulas ao ar livre ou ventilar as salas o máximo possível;
  • Incentivar os(as) estudantes para que não se reúnam em grandes grupos ao sair da escola.

O que fazer

Para encorajar estudantes a seguir as regras, pode ser útil criar, com eles e elas, uma lista do que fazer e não fazer. Elabore uma lista de como meninas e meninos se cumprimentarão; como as carteiras serão organizadas; medidas de distanciamento físico durante os intervalos (com quem vão sentar, brincar durante os intervalos, como podem agendar tempo com todos os amigos e amigas durante a semana).

Saúde e higiene das mãos

Educadores e educadoras têm um papel fundamental ao garantir que seus alunos e alunas compreendam os cuidados que devem tomar para se proteger e proteger os outros contra a Covid-19, e é importante que você dê o exemplo em sala de aula.

Lavar as mãos é uma das formas mais fáceis, econômicas e eficazes de combater a propagação de germes e de manter estudantes e funcionários saudáveis.

Ensine as cinco etapas para lavar as mãos

  1. Molhar as mãos com água limpa corrente.
  2. Aplicar sabão suficiente para cobrir as mãos molhadas.
  3. Esfregar todas as superfícies das mãos – incluindo as costas das mãos, entre os dedos e sob as unhas – por pelo menos 20 segundos. Você pode incentivar estudantes a que cantem uma música rápida nesse momento para tornar a lavagem das mãos um hábito divertido.
  4. Enxaguar abundantemente com água corrente.
  5. Secar as mãos com um pano limpo ou toalha descartável.


Se houver acesso limitado a pias, água corrente ou sabonete na escola, use um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 70% de álcool.

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