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Querem abrir leitos, isso já tem, o que falta é material humano e insumos

Por | Marco Leite

Mais uma patacoada está sendo feita o Hospital Universitário não precisa de mais leitos e não precisa ser obrigatório isso, falta é boa vontade e fiscalização. Mas, principalmente, falta valorização dos profissionais que sobraram aqui na cidade, visto que ninguém mais quer trabalhar aqui.

COMO PODERIAM QUERER?

Não sabem até quando a FUNAM vai ficar na administração da casa de saúde, o contrato está terminando e já dizem que não será renovado. Vai começar tudo novamente, uma empresa irá assumir, profissionais irão ser despedidos e recontratados por outra empresa. Só para lembrar, na outra mudança da GAMP para FUNAM perdemos 1500 profissionais e dos 3.500 que tínhamos a grande maioria tomou calote nos seus direitos (vejam matéria no link abaixo) e a Prefeitura tirou o corpo fora na hora da mediação no TRT4.

Falta de tudo no HU, e eles querem ampliar leitos, precisa sim e de gente para trabalhar. Por exemplo: em um cenário apurado no setor de internação obstétrica: ausência de papel além das irregularidades que culminaram na restrição dos atendimentos na emergência pediátrica: falta de bombas, cateter nasal, seringas, perfusor, sondas e medicações básicas (paracetamol, cetoprofeno e predinisona), que foram adquiridas por médicos e entregues aos pacientes. Ninguém fala nisso, falam em leitos.

Leitos não curam as pessoas, apenas dão conforto, o que cura e atende são profissionais, principalmente se estiverem motivados, que não é o caso do HU e da FUNAM, só se tem incertezas de um futuro nada promissor.

CONTRATAÇÕES

Agora, quinta-feira (26), o executivo resolveu se mexer timidamente, abriu Aferição Pública para contratação emergencial de empresa prestadora de serviços médicos, que disponibilizem pediatras para atuarem no Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Universitário de Canoas (HU). A contratação será para prazo de 30 dias, tendo o número de profissionais definido de acordo com a demanda. As empresas interessadas têm até às 12h do dia 30 de maio para apresentar proposta. Os detalhes do processo estão disponíveis no Diário Oficial Municipal desta quinta e podem ser acessados no site, canoas.rs.gov.br/domc/publicacoes.

Vejam bem, é uma empresa, mais um contrato emergencial. Contrato emergencial todos sabem como funciona, ele só é usado quando algo não está indo bem, no caso da saúde não vai mesmo estamos empacados desde o início desta gestão. A executivo não deve saber, mas os profissionais estão reclamando que a FUNAM está forçando eles a fazerem contratos, até como pessoas jurídicas, para se livrarem dos direitos trabalhista com nossos heróis da saúde. A coisa só piora.

MAIS DEZ LEITOS

De qualquer forma, hoje, o Ministério Público em Canoas exigiu, por uma ação pública, a ampliação de leitos de enfermaria e de unidade de terapia intensiva (UTI) no setor de pediatria do Hospital Universitário do município. A medida foi tomada ao receber uma série de denúncias de pacientes alegando falta de profissionais e insumos na instituição.

Fica decidido que a Prefeitura de Canoas e a Fundação Educacional Alto Médio São Francisco (Funam), gestoras do Hospital Universitário, terão de disponibilizar mais cinco leitos de enfermaria, destinados a crianças com o quadro de saúde de baixa ou média complexidade, além de outros cinco leitos de UTI. Já é alguma coisa, visto que ações do Governo Municipal e da FUNAM, só funcionam com ordens judiciais tamanha é a inércia na saúde de Canoas.

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