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Uma decisão tardia, mas necessária, a saúde pede socorro

Por | Marco Leite

Sabe aquele funcionário que todo mundo alerta que não presta?

Mas o empresário contrata, por que deve favores aos amigos, eles são colaboradores, foi o amigo do amigo financiador que pediu, afinal é preciso estar bem com todos, né?

Diante de tantos avisos, o funcionário é contratado emergencialmente por 6 meses de experiência, é preciso agradar o chefe. Sua empresa começa a ter problemas no setor do funcionário e as coisas começam a piorar muito. Como é um setor que trabalha em salvar vidas é necessária uma ação urgente, mas não, é preciso cumprir compromissos assumidos. Com isso os clientes da empresa começam a ser mal atendidos e denunciam para os órgãos responsáveis. Mesmo assim nada é feito, e assim passam-se cinco meses do contrato emergencial, aí o empresário resolve agir. Mas a empresa está quebrada, será muito mais difícil de arrumar a casa. Ou seja, ela está à beira da falência.

Nem sei porque contei esta historinha, mas parece ser algo relacionado com relações duvidosas, tipo o contrato com a ACENI, contratada emergencialmente para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, que está sob investigação do Ministério Público e foi afastada juntamente com o prefeito Jairo Jorge, em 31 de março, na Operação Copa Livre.

Agora após meses de avisos de todos e vendo a ação do SIMERS, Ministério Público e do Governo do Estado, o próprio executivo está pedindo a intervenção no Hospital Universitário e o afastamento da FUNAM – Fundação Educacional Alto Médio São Francisco -, a Procuradoria do Município ingressou com ação e pedido de liminar na tarde de ontem. Processo para contratação de médicos já está na rua conforme adiantamos ontem (veja o link abaixo).

O pedido na Justiça pede que a Prefeitura assuma, imediatamente, por intermédio de uma comissão de intervenção a ser designada pelo Poder Público, a gestão do hospital, até que haja condições de se proceder uma nova licitação para gerenciamento do HU.

Vamos esperar que a saúde melhore, pois está uma vergonha para o Município os descompromissos da FUNAM, onde nada funciona no Hospital Universitário e com o executivo assistindo a tudo sem nada fazer, menos mal que agora ao apagar das luzes está fazendo. Afinal, não o fizesse, mesmo que tardiamente, estaria compactuando com um serviço prestado de péssima qualidade.

VEJAM PARTE DA NOTA DA PREFEITURA

“A decisão da Administração Municipal visa evitar o caos e a desassistência na Saúde, bem como, buscar uma solução rápida e efetiva para a grave situação pela qual o HU passa neste momento. O Município está empenhando todos os esforços para que a nova licitação aconteça de maneira ágil e efetiva, mas, principalmente, que garanta serviços de qualidade aos canoenses”, diz a nota.

CONTRATO TEMPORÁRIO

Se obtiver o ‘ok’ da Justiça para intervenção, a Prefeitura estará na prática antecipando o fim de uma relação temporária que tinha com a FUNAM. A organização social foi contratada em 27 de janeiro para substituir o Gamp – que já vinha de uma intervenção pública desde dezembro de 2018. Antes de ser afastado do governo, Jairo Jorge havia definido que em meados de abril seria lançado um edital definitivo para entrega da gestão dos hospitais da cidade a entidades especializadas nesse tipo de serviço. Até lá, a missão havia sido conferida à FUNAM, no caso do HU, e à ACENI, do caso do Pronto Socorro, de forma emergencial.

(Fonte de Pesquisa Blog do Jornalista Rodrigo Becker)

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