Risco iminente de demissões e desassistência no Pronto Socorro de Canoas
Por | Marco Leite
A Intervenção Estadual no HPSC está chegando ao fim e tem gerado demissões de médicos e de outros profissionais, a descontinuidade nos serviços do HPSC, Hospital de Pronto Socorro de Canoas, é mais um capítulo, ainda da Operação Copa Livre, que no dia 31 março de 2022 que afastou o Prefeito Jairo Jorge, o Secretário de Saúde e outros membros do Governo e também levando a uma intervenção no HPSC.
O problema não é só no HPSC, apesar de ter sido esta a pauta da preocupação do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), a cidade está desassistida. Um governante afastado e o outro em campanha política. Demissões estão ocorrendo em dois dos nossos hospitais, preparando o terreno para mais duas empresas entrarem no Hospital Universitário (HU) e no HPSC. Funcionários, que estão sendo demitidos, já alertam para o mesmo problema ocorrido com a GAMP e agora irá acontecer com FUNAM, onde são demitidos, alguns não retornam e, principalmente, tem que recorrer à justiça para receber seus direitos trabalhistas, aguardem e verão que isso irá acontecer.
LEIAM SOBRE A PREOCUPAÇÃO DO SIMERS
A situação do Hospital de Pronto Socorro de Canoas Prefeito Dr. Marcos Antônio Ronchetti (HPSC) motivou reunião do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na manhã desta sexta-feira,16. A equipe da entidade, liderada pelo diretor Júlio Venzo, se reuniu com médicos da instituição, em Canoas. Na pauta da reunião: o histórico e crônico desmonte na condução do sistema municipal de saúde.
A constatação é de que Canoas está com sério risco de desassistência em um dos principais hospitais da Região Metropolitana, referência para mais de 130 cidades gaúchas. De acordo com a categoria, não há comunicação de quem administrará o Hospital, que pertence de fato ao Município, a partir do próximo dia 27, quando extingue o período intervencional e isso traz insegurança a todos.
O Simers buscará perante a Gestão Municipal as informações sobre o futuro e os impactos aos médicos. A Entidade médica reitera sua preocupação permanente sobre a gestão da estrutura municipal de saúde, em específico o HPSC e, também, Hospital Universitário (HU).
Fonte: Simers