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A Travessia…e a Canoa parada

Por | Marco Leite

Tenho um amigo de longa data, conheço desde que cheguei em Canoas em 1978, o Adilson Brilhante. Um fotógrafo à moda antiga, um Sebastião Salgado Canoense, o Adilson me foi apresentado por minha irmã Marione Leite e pelo Antônio Canabarro Trois, o Tonito, eram os tempos de ouro do Jornal O Timoneiro. Eu, guri ainda, convivi com pessoas maravilhosas e trago isso comigo até hoje. Depois de muito sucesso na cidade de Canoas, nosso fotógrafo, poeta e escritor partiu. Em 1983, de ônibus – Canoas/Brasília/Belém – pegou um navio até Manaus, de lá, novamente de ônibus rumou para seu destino Boa Vista em Roraima. Na bagagem levou uma carta de apresentação do Prefeito Hugo Simões Lagranha para o Miguel Guerra Balvé, que era prefeito de Boa Vista e fora diretor do Hospital do V COMAR e muito amigo do caudilho Lagranha.

Conforme diz o nosso fotógrafo poeta: “deixei passar as festas de Natal e Ano Novo e saí para luta. Pela manhã e lá pelas duas da tarde já estava empregado. Na época ainda era Território – Território Federal de Roraima e havia grande necessidade de ocupar vagas. Trabalhei na Secretaria de Promoção Social, no departamento de cultura da Secretaria de Cultura, na Secretaria de Administração e na Secretaria de Agricultura e me aposentei”.

Adilson deixou grandes amigos em Canoas, entre os quais tenho a honra de e incluir, como falei antes, foram tempos dourados do jornalismo canoense, o idealismo era a tônica naquelas figuras carimbadas de nossa história da comunicação e que muitos dos grandes jornalistas de hoje tiveram o prazer de ter seus ensinamentos.

Adilson, um Canoense, Brilhante em Roraima

A TRAVESSIA

Uma foto de Adilson Brilhante, o poeta das imagens, me chamou atenção. Ele mesmo deu o título da imagem captada por suas lentes, A TRAVESSIA, e ela diz muito: mostra um cão desacorçoado arriscando-se a atravessar uma pinguela acima do belo espelho d’água e uma Canoa parada no tempo. Veio em minha lembrança da origem de nossa cidade, captada hoje na distante Roraima.

Eu sou um viajante mesmo, sem sair de Canoas, meus amigos me proporcionam “viajar”. Sou o cidadão que se arrisca na pinguela, que tem a coragem de falar de nosso abandono governamental e do pouco caso com a coisa pública. Enquanto os dirigentes de nossa aldeia posam para retratistas que só mostram a parte “bonitinha” das bem feitorias, mas esquecem de mostrar a realidade de uma cidade maquiada e destruída por uma disputa de dois senhores feudais. Tudo isso com a conivência de quem foi eleito para fiscalizar e só faz ter cargos no poder público, até quem se elegeu prometendo reduzir cargos no Legislativo desfruta das mamas governamentais.

Está faltando o fotógrafo de raiz, o cara que tenha coragem de ir e mostrar à realidade, isso poderia, inclusive, partir do poder público, fazendo o antes e o depois, seria uma satisfação para a população.

Mas não, os governantes canoenses têm medo da TRAVESSIA, pois tem que se arriscar na pinguela, né?

Vamos lá!

Já existem boatos que teremos uma demissão em massa de Cargos de Comissão, cerca de 100, em vez de colocar novos, pois já tem demais, enxuguem a máquina pública e valorizem os servidores concursados. Afinal, se tudo já é terceirizado na Prefeitura, para que tantos CCs?

O Sucedâneo parece ter encontrado o rumo, mas precisa mais, precisa arriscar-se na pinguela e olhar o outro lado, é ali que a população está carente e abandonada. Não adianta fazer parques, se a saúde, a segurança, o transporte e a educação exigem urgências. E não falamos em grandes coisas, é do trivial mesmo, a obrigação do dia-a-dia. Tipo consertar uma cadeira de dentista que está quebrada e a população não tem atendimento, é falta de remédios e insumos básicos nas casas de saúde, é olhar e cobrar da Sogal porque ela não está cumprindo os acordos com seus ex-funcionários, entre outras tantas coisas erradas.

O caminho é só um, é preciso arriscar-se na Pinguela, é hora de fazer algo de bom por todos, estamos em novos tempos e que exigem que a Canoas abandonada comece a navegar novamente, afinal passaram tanto tempo querendo voar que esqueceram de remar a Canoa.

Emílio, Nelsinho e Quinho são amigos do Café’Polita

PROJETO CAFÉPOLITA

Tenho encontrado amigos sempre que vou tomar um café no Cosmopolita, Fioravante Milanez com Victor Barreto, pela manhã, das 7h30min até umas 8h30min, apareça!

O assunto é variado, mas a política canoense é à tônica. Vamos adoçar o amanhecer, pois na vida real não vai açúcar.

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