Arcabouço Canoense | A política da Maria Vai Com as Outras
Por Marco Leite
Antes de chegarmos ao nosso tema, a Maria vai com as outras, vamos explicar um pouco de um termo muito ouvido e falado nos últimos dias, o Arcabouço, ele pode ser utilizado em diferentes contextos, mas geralmente se refere a uma estrutura de suporte ou base para algo. Pode ser uma estrutura física, como um esqueleto, uma armação ou um suporte, que serve para sustentar ou proteger algo. Por exemplo, um arcabouço de madeira utilizado na construção de uma casa ou um arcabouço de metal que dá forma a uma estrutura, muito usado nos Prefeitura na Rua e outros eventos, ou seja, um arcabouço de alto custo ao erário.
Para os entendidos nas áreas do conhecimento, o termo arcabouço pode se referir a uma estrutura teórica ou metodológica. Por exemplo, um arcabouço teórico em uma pesquisa científica pode ser uma estrutura conceitual que permite organizar e interpretar os dados coletados. Já um arcabouço metodológico é uma estrutura que descreve como a pesquisa será conduzida e quais métodos serão utilizados.
De maneira geral, o termo arcabouço se refere a uma estrutura básica que serve como base para algo mais complexo ou elaborado. É uma estrutura que, muitas vezes, pode ser adaptada ou modificada para atender a diferentes necessidades ou objetivos.
Dadas as devidas explicações, vamos ao nosso tema, a Maria Vai Com as Outras, estamos sob nova velha direção, o Retorno do Retornável Rei, o reino está preparando um arcabouço do arcabouço anterior, a famosa Reforma Administrativa do Sucedâneo, que foi aprovada pelos senhores vereadores, por18 a 2, só foram contrários o Emílio Netto, Jefferson Otto (por ser sobrinho do rei) e Cris Moraes não votou por ser o presidente da Câmara de Vereadores. A tal reforma foi tocada a toque de caixa com se o Rei Retornável não voltasse, mas ele voltou.
Agora teremos o arcabouço da reforma, mudanças profundas serão feitas, afinal ao Rei o que é do rei, vai ficar uma pergunta: o que mudou na cabeça dos Cavaleiros da Távola Redonda, com a mudança no reino e com o novo rei retornável?
Vamos explicar, se os edis aprovaram uma coisa que estava aprovada como boa, será vai ser mudada novamente, apenas pela mudança de administração do Paço Municipal?
Se os vereadores, tão convictos que foram, aprovaram a reforma sucedânea, como irão agir diante de tanta convicção? O que é que mudou em seu entendimento?
São tantas perguntas, não estamos dizendo que a reforma passará tão facilmente na Câmara, mas que passará, com certeza passará. Afinal, ali, por interesses, tudo passa e tudo passará.
Enquanto o reino for regido por arcabouços acordados em gabinetes, a população vai continuar com o mesmo do mesmo, em uma política onde até o que era novo ficou velho, e o interesse é sempre o “precioso” anel. Nada mudará.
O que queríamos era que nossos 21 vereadores apreciassem o arcabouço canoense com a seriedade de um representante da população que confiou a eles a fiscalização de um governo, não queremos parcerias feitas por cargos para amiguinho, políticos por interesses. Se assim for continuaremos na mesmice de sempre, sem evolução, sem pensar a cidade.
Vamos dar uma ideia, um grande arcabouço seria o Sucedâneo e o Retornável esquecerem as diferenças e estenderem as mãos um para o outro, sabemos que esquecer é difícil, mas um líder de verdade sabe que o objetivo é a população. Pois está cômico, um vice atendendo os dissidentes e dissidiados gerando uma política de discordância, ou conflito. Nada se ganha com isso, ou vocês conseguem entender duas pessoas inimigas morando no mesmo ambiente. É exatamente isso que está acontecendo no Paço Municipal, o famoso “tô de mal”.
O certo seria um acordo de cavalheiros que pensam na população e não em seus egos e, juntos, discutirem uma estrutura de suporte ou base para a cidade que está atirada as traças.
Está na hora de parar com a política Maria Vai Com as Outras e pensar cidade, refletir sobre um Arcabouço Canoense, livre de egos e orgulhos feridos.
AGORA, É AGUARDAR O AGUAPÉS
O tal arcabouço canoense está voltando para casa do povo, quantos vereadores irão mudar seu entendimento, a reversão é quase certa. Teremos a reforma da reforma, só em Canoas mesmo, em questão de menos de dois meses. Vocês têm ideia de como o dinamismo dessa politicagem tem prejudicado nossa cidade, a Canoas furou e o avião está preso na praça do ostracismo, parou de voar faz tempo, dizem estar encostado no INSS.