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PREFEITO BUSATO: Para cada acusação, mais trabalho realizado

O prefeito em entrevista, exclusiva, para o Limoeiro/Aldeia, nos relata que, “durante alguns meses vem sendo publicado fakenews sobre os depósitos localizados nos galpões da Ulbra (que agora são propriedade da prefeitura). Até então estávamos ignorando e deixando de lado esses comentários, até porque consideramos inadequado e irrelevante dar explicações à qualquer besteira publicada”.

Entretanto, essa semana, diante de algumas publicações de que a Anvisa, juntamente com a Polícia Federal, teria vindo até os galpões da Prefeitura Municipal de Canoas, junto ao Campus da Ulbra, por denúncias de irregularidades, o prefeito municipal Luiz Carlos Busato, de forma transparente, convidou a reportagem do Limoeiro/Aldeia para entrar nos galpões e mostrar o que realmente está guardado lá.

Limoeiro/Aldeia acompanhou o prefeito Busato em visita aos galpões

OS GALPÕES DA PMC

Durante a conversa informal, enquanto visitávamos as dependências dos depósitos, o prefeito relatou que existiam, anteriormente de quando assumiu, sete depósitos de diversas secretarias e que em sua gestão resolveu catalogar todo o patrimônio público novamente, para sua surpresa nesses galpões foram encontrados diversos materiais guardados, inclusive encaixotados, sem nunca terem sido usados pelas secretarias e para seus devidos fins e que já estavam se deteriorando pelo tempo e falta de uso.

Inicialmente a ideia era alugar um grande pavilhão, mas então surgiu a ideia de usar os galpões da Prefeitura junto a Ulbra, como um grande depósito central uma vez que estes estavam sem uso e em estado precário devido ao abandono que foram recebidos no início do mandato, o que permitiu que o executivo conseguisse catalogar seu patrimônio e começar a encaminhar essas mercadorias para seus devidos fins. Encontramos todos os tipos de materiais e mobiliários novos, sem nunca terem sido usados. Geladeiras, ares-condicionado, bebedouros, fogões industriais, móveis, cadeiras, equipamentos agrícolas, pás, roçadeiras de grande porte, carretas, tudo parado e que, segundo o prefeito, só foi possível localizar com o trabalho que foi feito de catalogar e transportar para um único lugar.

O local foi dividido em dois galpões, um com todo o material que pode ser utilizado para diversos fins: como em escolas, unidades de saúde, em secretarias e outros departamentos de serviços a população. E o outro com materiais inservíveis (sucata), para esses materiais estão sendo pensadas soluções, uma delas e aventada pelo prefeito, é de criar parcerias com o sistema prisional e usar a mão de obra dos apenados para um possível reaproveitamento desse mobiliário.

Materiais ainda encaixotados, vão ser distribuídos em diversos setores da administração, como escolas e outros que necessitem.

ECONOMIA E FIM DO DESPERDÍCIO

O prefeito fez questão de ressaltar que com esse movimento de unificar os depósitos foi o de o fim do desperdício e citou como exemplo um fato: “com a pandemia, mandei comprar 50 mil luvas cirúrgicas para uso nas unidades de saúde, mas com o inventário do material foram encontradas em um depósito da saúde 200 mil luvas e que agora serão usadas e evitando a compra, proporcionando assim uma grande economia ao erário”, destacou Busato.

Além de unificar o local, o prefeito destaca a economia com aluguéis dos antigos depósitos, o remanejo de funcionários, luz e água. “Hoje com esses depósitos os custos são mínimos, apenas a empresa de segurança e o pessoal que está organizando constantemente e dando os devidos rumos para sua utilização”, afirmou Busato.

Produtos com data de fabricação de 2011, e vencidos, esse é o material que a Anvisa veio verificar.

ITENS VENCIDOS

Uma das coisas que o prefeito fez questão de dizer é que diferente do que tentam dizer por ai, tem documentos que comprovam que a prefeitura já estava em conversação com outros órgãos tratando do descarte de alguns materiais como: kits de higiene infantil, lenços, fraldas, aventais, entre outros materiais vencidos, alguns datados com fabricação em 2011. Ele ressaltou que, a vinda da Anvisa, só colaborou para esse material ser encaminhado para uma empresa especializada nesse tipo de descarte. Sobre a presença da Polícia Federal, o prefeito esclarece que, por se tratar de uma visita da Anvisa, uma autoridade policial tem que acompanhar no local e, por se tratar de um órgão federal, quem tem a jurisprudência para acompanhar é Polícia Federal. Além de materiais vencidos, tinham também itens inutilizados em postos de saúde em alagamentos de 2016 e início de 2017. “Todos lembram que antes da gente fazer um grande trabalho de combate aos alagamentos a cada chuva alagava quase toda a cidade. Faltava uma política pública para enfrentar os alagamentos. Nesses alagamentos se perdia muitos materiais tanto em escolas quanto nas unidades básicas de saúde. Além disso, dá pena de ver tantos materiais adquiridos e vencidos ainda na gestão passada por falta de organização. Agora aqui tudo está patrimoniado e no sistema. Um grande avanço”, lembra Busato.

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