Por Rodrigo Schmitt

Alguns empregados aderiram a acordo de demissão voluntária na SOGAL.
Em que pese os frequentes atrasos ao que foi pactuado, agora o atraso passou dos limites.
O Presidente do Sindicato foi cobrado para tomar alguma posição, porém o mesmo indicou o advogado para cuidar da questão, já que se trata de processo judicial.
O Dr. Leonardo Dame referiu que soube que o não pagamento foi tentado buscar justificativa responsabilizando os grevistas e a falta de arrecadação conseqüente.
O advogado se diz quase em uma situação de impotência por saber o que está acontecendo e diz que “está por dentro”, já que todos os dias está ligando para a empresa e em contato direto com o advogado do Sindimetropolitano, que é da Vicasa, porque o acordo é o mesmo, sendo assinado pelos dois sindicatos e pelos dois advogados (dr. Leonardo e dr. Vilson) e conversam todos os dias para acharem uma solução.
Diz ter cláusulas penais no acordo pelo descumprimento do não pagamento, sustenta que existem garantias no processo e que irão acionar as garantias.
Infelizmente neste mês atrasou demais, antes tinha atrasado um, dois, três dias, mas agora eles “jogam na questão da greve”, mas “eles sempre utilizaram desculpa para tudo”.
O advogado alegou não se importar que a empresa saiba suas manifestações e reafirma que a empresa sempre usa desculpas para não arcar com suas responsabilidades.
Dia quinze agora, quando fechar quinze dias, irão informar ao juiz e afirma que, embora esteja em recesso, o juiz vai receber o processo, despachar e dia vinte a empresa vai ser intimada a se manifestar.
Provavelmente o juiz já vá proceder o bloqueio do TEU, dos valores da Prefeitura, provavelmente o juiz já vá acelerar a questão da venda dos imóveis e de um valor que tem para buscar e que estão buscando lá na Justiça Federal na Vigésima Terceira Vara, alega o advogado.
Por derradeiro, sustentou que estará em reunião no dia catorze junto com o Presidente do Sindicato e com o Prefeito Jairo Jorge, pois o Presidente do Sindicato alega que irá cobrar a questão dos acordos da empresa, pois isso vai ser todos os meses, então ele, como poder concedente do transporte, tem que saber que a empresa fez acordo com os trabalhadores e não está cumprindo.

Advogado e articulista do Notícias da Aldeia