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Village in the game of thrones.

Por Rodrigo Finkler

Capitulo 1: A tenda dos pedidos

Num tempo tão, tão distante, existia um Rei que se apresentava como sendo um Rei popular, caminhava entre os súditos, visitava e apertava muitas mãos, óbvio que naquele tempo, não existia nenhum vírus mortal circulando, neste tempo que era bem antes da gripe espanhola e muito distante desta maldita pandemia que tanto atrapalha nosso dia a dia, então o Rei podia, até por não existir protocolos de distanciamento apertar mãos e até dar abraços, sem nenhuma carga de responsabilidade, pois sob oaspecto sanitário, estava liberado. Mas este Rei, sabia jogar com as cartas é o Rei de Village e nem precisava disputar poder, era o Rei ora bolas, o poder estava a seus pés. Mas, astuto que era, desde que assumiu o reinado, todas as semanas andava pelo reino e em alguns pontos estabelecia paradas semanais, para que os seus súditos, pudessem contemplar todo o seu populismo e como era atencioso o tal Rei. Realmente, o povo em volta do reino, sentia-se prestigiado pela presença dele e a oportunidade de falar com o Rei, mesmo que fosse pura ilusão, o Rei queria na verdade arquitetar comapoio dos aldeões.

Mas por trás disto, existia as vontades e os compromissos do Rei, que aos poucos foram caindo nas costas dos súditos, em forma de mais e mais impostos e gastos de vários dobrões para agradar os aliados e cada vez mais súditos no palácio sendo sustentados pelos aldeões, ajeitava uns dobrões para um fazendeiro que vivia de alugar suas carroças, criava lugares na corte para alguns ex-desafetos e isso tudo para arcar com o planejamento que o Rei sempre teve governar o grande reino do sul. Para isso o Rei teria de conquistar muitos e muitos aliados, pois o grande reino era difícil de alcançarele já havia tentado, sem sucesso e reclamava que faltaram os dobrões que lhe dariam a vitória, não erraria mais nisso. Obviamente o Rei negava veementemente quando questionado se iria tentar governar o grande reino do sul, ele era ardiloso, tinha cuidado, mas de pronto todos sabiam o que ele queria. Como uma conquista deste vulto era cara, o Rei começou a fazer alguns movimentos para levantar recursos, já que seu plano teria prazo e precisava desde já arrecadar. O Rei sabia que não chegaria a lugar algum sem muitos dobrões, não sabia enfrentar nenhuma batalha sem muitos deles.

Além dos movimentos populistas e com pouco resultado prático, mas com um gigantesco resultado nos súditos, o Rei criou um sistema de atendimento para que os aldeões pensassem que tinham voz e vez…

Para isso gastava mensalmente um valor em dobrões com um marceneiro que todos os finais de semana construía tendas de madeira e palha em lugares diferentes do reino, implantou o Reinado na aldeia, assim ia de aldeia em aldeia escutando os súditos e prometendo resolver as demandas… O Rei queria que as pessoas sentissem que ele as escutavas. Mas até o Bobo da corte sabia que o Rei não escutava ninguém de verdade, que este reino era de passagem e ele faria tudo para chegar a ser o Rei do Grande Reino do Sul.

O Rei construía no imaginário do povo que ele repartia o poder, andava com o príncipe das terras do lago a tira colo e o Conde como seu conselheiro aos assuntos da távola.

Na távola existia um frenesi de conversas e sentimentos, havia uns cavaleiros que a pouco deixaram o reino que pertenciam, alguns falam no reino que por dobrões e mais alguns espaços na corte, na verdade nenhum aldeão sabe o porquê o que se sabe é que saltaram da carroça caindo nas graças do Rei posto, nunca imaginando que este mesmo não confiava neles, o Rei de bobo nada tinha, mas mesmo assim este deu uma bela beiradade lugares na corte para tê-los aos seus pés e não se incomodar, afinal se a távola se rendesse, nada podia parar ou desviar seja qual fosse seu plano.

Havia alguns integrantes da távola, que eram oposição ao Rei, alguns demorariam a ceder, mas outros logo o Rei sabia que se renderiam ao seu encanto, encanto este que nada mais era que espaço na grande ala real… O Rei testou este método e sabia que o método era confiável, mesmo que os cavaleiros em tela não fossem. O Rei tinha métodos antigos, mas que funcionavam, ele sabia bem, afinal o Rei pertencia ao clube dos velhos reinos e das práticas que de lá vinham.

Existiam alguns nobres cavaleiros, estes o Rei sabia que nada os impediria de apontar para os aldeões caso o Rei errasse, mas o próprio sabia que eram poucos.

O menestrel que a pouco tocava músicas nem tãoagradáveis aos ouvidos do Rei, a pouco entrou para a corte e agora toca incansavelmente a marcha real.

O que seria deste Rei se vivesse num regime democrático, com oposição e órgãos fiscalizadores?

O que torna o Rei poderoso a ponto de ser Rei?

Pois vos digo;

A falta de fiscalização, de pessoas comprometidas contra as artimanhas e que denunciem o que está sendo feito errado.

Mas para isso acontecer naquela tão longínqua época, a Távola não podia ceder, era naquele tempo a única coisa que poderia apontar os erros do Rei, mas óbvio, tem que ter coragem de encarar o Rei e a todas as perseguições que um Rei fazia naquele tempo.

Rei é Rei, não admite que seu reinado seja submetido a nenhum julgamento a não ser o seu próprio…

Mas afinal, era tão, tão distante este tempo… Quemse lembrará do Rei a não ser os registros históricosao final de mais um conto e aonde este conto vai terminar… Sei lá, mas observando a história vamos vendo os movimentos do Rei, como o príncipe da região dos lagos se comportará e até quando o Conde andará ombro a ombro, pois todo príncipe quer ser Rei, e conde se estabelece na fraqueza do mesmo… Teremos novos capítulos!

A távola, bem esta é outra história que deixamos para outro conto…

Uma coisa é certa, este Rei não me conta!

*Empresário

*Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com alguém ou alguma situação é mera interpretação do imaginário fértil do leitor.

PS: não revisamos os artigos e eles são de responsabilidade de quem escreve