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Os muitos dobrões

Por Rodrigo Finkler

Num tempo tão, tão distante o astuto Rei de Village enfrentava problemas. Não com a Távola esta que era capitaneada por Sir. Patagonula, que diga-se de passagem a pouco vinha da corte do último imperador, imperador este deposto pelos seus próprios aliados, bem mas isso não vem ao caso, pelo menos neste capítulo.

O Rei, reclamava que a arrecadação de dobrões havia diminuído, tentava a todos os custos manter a popularidade, mas o Rei sabia o segredo eram muitos e muitos dobrões, senão nada que arquitetavaconseguiria colocar em prática, ele era um Rei acostumado aos dobrões.  Também começou a fazer alianças com reinos mais distantes, isso é claro para desdobrar a ideia de ser o Rei do Grande reino do Sul e para isso buscou das terras do Porto um aliado, e da colina da ervas mais um e dos montes da Grande Cruz outro. O Rei articulava-se, não dava bola para as conversas dos aldeões (justo ele, o Rei das tendas) sabia que logo se esqueceriam… Porémentretanto, muitos dos aldeões não gostavam destas intromissões de reinados distantes e havia muitos boatos na aldeia sobre o comportamento deste novos aliados do Rei. A corte também não aprovava, falta espaço já, mesmo que na ampla mesa montada pelo Rei faltava o espaço a mesa até para pessoas do próprio reinado e comentavam: Pra que trazer alguém de fora do reino? – Ouviam-se murmurinhos nas vielas. Começava um pequeno fervor, diminuto é claro, mas algumas reclamações incomodavam o Rei. 

Mas ele só estava preocupado em arrecadar a maioria de dobrões possíveis.

No reinado a tempos existia algumas reservas de dobrões que de Rei em Rei iam passando para garantir que alguns compromissos de que tinham nas pequenas aldeias e seriam cumpridos com os tais,estas em questão sustentavam-se por si só. E mais, para tocá-los o Rei precisava de autorização da Távola e ele sabia que tinha maioria dela ao seus pés, astutamente colocou em discussão outros polêmicos temas, para formar uma cortina de fumaça, era astuto o Rei, quando sentiu o ambiente de cara retirou o que havia proposto mostrando benevolência, típica de um Rei daquele época e daquela estirpe, criando uma cortina de fumaça bem elaborada por ele, juntamente com o Conde, para pegar o que realmente queriam, Conde este que por si só dá um capítulo. Sobre os muitos dobrões, teve resistência, quase um início de combate e algunscavaleiros enfrentaram o Rei, mas foram vencidos pelos articulosos que a nada temiam a não ser as vontades do Rei, chegaram a pedir a benção do Conde que conferira de perto toda batalha, num ato de respeito ao reinado.

O bloco de cavaleiros que alardearam os aldeões sobre os dobrões a mais e tão bem guardados, não resistiram a força do restante da távola, tombaram, mas lutaram até o fim numa cansativa batalha que varou a madrugada…

Será qual o destino dos dobrões que eram tão bem guardados?

O menestrel que tocava tuba com veemência a pouco, segue tocando a suave marcha real.

Aguardemos os próximos capítulos…

*Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com alguém ou alguma situação é mera interpretação do imaginário fértil do leitor. 

Empresário

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