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Canoas inicia força-tarefa para enfrentar o crime em condomínios populares

A Segurança Pública de Canoas inicia mais uma força-tarefa para enfrentar a criminalidade no município. Dessa vez, o objetivo é garantir a moradia, a tranquilidade, a segurança e o bem-estar dos moradores de condomínios populares, das Unidades Habitacionais do Minha Casa Minha Vida, que estão sob domínio do tráfico de drogas.

De acordo com dados apresentados pelo secretário de Segurança Pública, Emerson Wendt, em reunião da Câmara Temática de Ocupações do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), a principal denúncia recebida é por tráfico de drogas, mas ainda são registrados delitos como ameaça, extorsão, estelionato, lesão corporal, perturbação do sossego, descumprimento de medida protetiva de urgência, entre outros.

“A casa própria é o sonho de muitas famílias, e esse sonho acaba virando pesadelo em algumas situações. Por isso, esse passo importante foi dado para a construção de uma força-tarefa, envolvendo as forças de segurança do município e diferentes órgãos municipais. Na Secretaria de Segurança Pública, vamos compreender a lógica da criminalidade nesses locais, realizando um trabalho integrado e de inteligência com as forças policiais do município”, afirma o delegado Emerson.

O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), delegado Mário Souza Polícia Civil, alerta que a maioria das pessoas que residem nos condomínios são trabalhadores e que os criminosos representam uma pequena parcela. “Por isso, nosso trabalho tem dois focos: um é a questão criminal em si, com ações pontuais de combate às organizações criminosas. Já o outro é de caráter social, em que temos que realizar o acolhimento de famílias que estão sob ameaça”, enfatiza Mário Souza.

Para o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Canoas, tenente-coronel Jorge Dirceu Filho, a ocupação dos complexos habitacionais populares não é um fato que ocorra apenas em Canoas, mas na maioria das cidades. “Muitas vezes, impera dentro dos condomínios a lei do silêncio, pois os moradores são ameaçados e acabam ficando com medo de realizar as denúncias, outros são coagidos a deixar suas casas. Por isso, a nossa atuação tem que ser periódica e permanente, para que os grupos criminosos não retornem aos condomínios e possamos garantir o direito à moradia da população”, comenta o tenente-coronel Dirceu.

A força-tarefa é formada pela Secretaria de Segurança Pública, Guarda Municipal, Polícia Civil, Brigada Militar, Defesa Civil, subprefeituras e secretarias de Cidadania, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Procuradoria-Geral do Município, Planejamento e Gestão, Meio Ambiente e Serviços Urbanos.

Escritório de Comunicação – PMC

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