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Na política do Xadrez, o peão venceu a Rainha*

#TBT de uma eleição marcada por ataques, assaltos e o famoso crime da mochila com a “coleta ilegal de 500 mirréis”. Os crimes seguem na justiça e ninguém foi punido. Muito pelo contrário, todos estão soltos e felizes entre um café e outro pelos shoppings da Aldeia.

Em uma cidade fictícia chamada “Não, tão, tão distante”, ocorreu um fato político no reinado.

Em uma eleição em “Não, tão, tão distante”, o Rei impedido de continuar comandando seus súditos teria que abdicar do trono e para isso convocou eleições.

A principal candidata no pleito seria sua “Rainha” e o grande opositor um antigo amigo e chanceler de “terras distantes” e que representava o reino no conselho de governantes.

Batalha estabelecida, os candidatos ao reino começaram o xadrez da política de “Não, tão, tão distante”.

Para uma eleição tão acirrada, os dois lados convocaram seus apoiadores. Eram peões, coletores de impostos, pensadores, juristas, entre tantos outros cidadãos do Reino.
Destes convocados o principal deles eram os coletores de impostos, eles eram os responsáveis por gerir renda para as campanhas políticas.

A campanha foi ficando pesada e tendo a “Rainha” como favorita, até que um “Peão” foi assediado pela oposição e mudou a história da eleição em “Não, tão, tão distante”.

Políticos inteligentes e sorrateiros são estrategistas como jogadores de Xadrez e para eles os peões sempre vão à frente (que hoje são conhecidos como cabos eleitorais e futuros CCs).

Então a função do “Peão” assediado era seguir os passos do “coletor de impostos”. E ele o fez com paciência e esperou o momento certo para avisar a oposição.

Descoberta a “coleta ilegal de 500 mirréis” a polícia foi chamada e prendeu o coletor de impostos.
Com isso a oposição venceu a eleição e o peão derrubou a Rainha.

Mas nessa eleição de ficção ninguém saiu perdendo, a oposição venceu, o rei foi procurar outros reinos para governar, a rainha sonha em ocupar o lugar do chanceler, o coletor de imposto não foi preso ou condenado e o peão segue por aí encostado em um cargo e negando sua participação na eleição em que ele foi decisivo.

*Qualquer semelhança com a política dos dias de hoje é mera coincidência

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