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Vacinas: incoerências e promessas não cumpridas

Por | Marco Leite

Já há tempos notícias dão conta que iria faltar vacinas, o Governo Federal que controla e distribui os imunizantes já vinha dizendo que iria faltar, e o que o nosso município poderia fazer em relação a isso?

Simples, não poderia fazer nada!

A distribuição e aquisição dos imunizantes não depende de nós, a nós cabe receber o que nos é destinado e de acordo com o que o Governo Estadual decidir nos “ofertar” com as doses que chegam ao Estado por intermédio do Ministério da Saúde.

A culpa de nosso Alcaide está na incoerência e nas falsas promessas, não estamos aqui dizendo que não existe esforço para trazer vacinas, temos visto as notícias do tal consórcio de prefeitos para aquisição dos imunizantes com recursos próprios. Mas, se não tem vacina para o Ministério da Saúde comprar, imagina para os municípios. E nós ficamos assistindo esse jogo de cena, onde um engana o outro. Mas os grandes enganados somos nós, o povo.

O nosso Alcaide, em campanha e quando assumiu cometeu a primeira incoerência, talvez por desconhecimento, e prometeu 400 mil vacinas para toda a população de Canoas. É claro que não cumpriu, pois comprar vacinas não era de sua alçada.

Outra incoerência, ontem, em plena falta de vacinas acontecia mais um ato solene de aglomeração na Escola Rio de Janeiro, no Mathias Velho. O nosso Alcaide, juntamente com o seu vice e outros secretários foi distribuir o “auxílio emergencial municipal” em mãos. Parece que não adianta só a ajuda, já há muito anunciada, tem que alardear aos quatro cantos. Seria muito mais fácil fazer o cartão chegar aos necessitados de outra forma e mais prática. Mas não, foi preciso aglomerar para aparecer aos olhos da opinião pública, afinal em Canoas a vida é um “flash”.

Só para lembrar para quem não sabe, aglomeração e falta de vacinas são duas coisas que o vírus adora, os índices vinham baixando em Canoas, mas foi só os números ajudarem para o governo voltar a aglomerar pessoas para fazer marketing. Depois não adianta reclamar, prometer o impossível, ir para a imprensa da capital, como hoje, e dizer que estão faltando vacinas.

Nós somos os culpados também, aglomerar é um requisito básico para a proliferação do Covid-19. O governo tem que dar o exemplo para todos, e a nós cabe fazer o que o governo não está fazendo, vamos tentar não nos expor gratuitamente, pois o mesmo “cartão emergencial” recebido de mão em mão e ofertado pelo Alcaide em logradouros públicos chegariam a você, se caso você não fosse à aglomeração promovida. Jogar politicamente com a necessidade da população é uma lástima.

Não estamos mais em tempos de Odorico Paraguaçu.

Caso a vacina atrase e já atrasou, estamos colocando aqui um alerta para nossos leitores.  

O QUE ACONTECE SE ATRASAR A SEGUNDA DOSE?

O importante saber que, mesmo atrasada, a segunda aplicação deve ser feita assim que possível.

O indivíduo não vai perder a imunidade constituída após a primeira dose. A segunda dose é um reforço, uma forma de estimular o corpo a produzir um número ainda maior de anticorpos.

O calendário de vacinação deve ser seguido de acordo com o imunizante utilizado. Ou seja, quem tomou a CoronaVac deve aguardar a segunda dose da mesma estar disponível e não tentar receber a vacina da AstraZeneca/Oxford, por exemplo.

ENTENDA MAIS

Nos casos da Coronavac e da AstraZeneca, se tomar somente uma dose vai ter um grau de imunidade, sim, mas inferior ao potencial máximo que cada um dos imunizantes oferece, o que não é o adequado.

Já foi aventada em outras ocasiões a intenção de governos em vacinar o máximo de pessoas com a primeira dose e atrasar a aplicação da segunda, algo que não foi discutido de forma definitiva em meio ao caos sanitário vivido pelo Brasil.

Volta e meia aparece esse assunto, de atrasar a segunda dose em relação ao protocolo que é indicado pelo fabricante. Não tem grande prejuízo. A pessoa não perde (a eficácia) da primeira dose. Quando tomar à segunda vai estar plenamente imunizada três semanas depois. Portanto, não tem prejuízo no resultado final atrasar a segunda dose.

ORIENTAÇÕES

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, também afirmou em entrevista concedida à GloboNews no início do mês que, mesmo em atraso, a indicação é para tomar o mais rápido possível. Dimas afirma que existem indicadores que apontam para a eficácia, mesmo com período maior entre as doses. “Se for em 30 dias, em 45, não importa. Não há prejuízo. O que não pode é não ter a segunda dose”, disse o responsável pelo instituto que produz e elabora estudos sobre a CoronaVac em São Paulo.

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