Do Paço ao marca-passo
Por | Marco Leite
Mais um capítulo da sombria história da Sogal, uma empresa sustentada pelo poder público de Canoas, hoje teve mais um protesto nas garagens e em frente ao Paço Municipal, agora deve voltar tudo de novo. Um protesto, e o executivo coloca mais dinheiro na empresa falida.
Os funcionários recebem umas migalhas, passa um tempo e a empresa volta a não pagar.
Vale lembrar que, uma emenda de autoria do vereadores Juares Hoy, Alexandre Gonçalves, Eric Douglas, Jonas Dalagna, José Carlos Patrício e Aloísio Bamberg, que obrigava a Sogal usar integralmente a verba da PMC foi derrubada no Legislativo. É no mínimo estranho isso, visto que o executivo disse que esses pagamentos eram para a Sogal honrar os compromissos com os funcionários e ex-funcionários.
ENQUANTO ISSO NA CÂMARA
Enquanto isso o CEO da Sogal, esteve no legislativo na semana passada, foi contar uma história da carochinha.
Começou dizendo que paga suas contas, por bem ou por mal, mas o dinheiro não tem chegado aos funcionários e ex-funcionários, visto que os acordos não estão sendo cumpridos.
Que seu transporte é de primeiro mundo. Falou com toda a pompa, ser sustentado pelo poder executivo e, que mesmo assim transportar pessoas com os “cartões” tem sido deficitário e que isso é que está quebrando a empresa. O vivente “vivo” teve o disparate de afirmar, que tem sido sustentado por “compras de passagens” pelos governos.
Falou, que o antigo mandatário deu cerca de R$ 1,7 milhão para empresa e que o atual, pasmem! Doou R$ 2,6 milhões e ainda vai depositar mais R$ 300 mil em apenas quatro meses de governo. Essa é a nossa Aldeia, onde eles falam, falam, falam e colocam dinheiro no bolso.