Por |  Marco Leite

Foi confirmado pelo Sinprocan, o primeiro caso de Covid-19 em profissionais na educação após o retorno às aulas na educação infantil de Canoas. Na EMEI Gilda Schiavon, no bairro Rio Branco, onde um profissional foi infectado e uma suspeita de outro profissional também ter apresentado os sintomas. Os dois estão afastados de suas funções.

Hoje retornaram também as primeiras séries de educação, pelo sistema híbrido. Vamos esperar as manifestações das autoridades sobre os casos. Os casos e leitos têm aumentado na cidade, que inclusive recebeu aviso de alerta do Governo do Estado. Mas as aglomerações continuam acontecendo, inclusive  por parte do executivo que insiste com a Prefeitura na Rua, não existem EPIs para aglomerações, por mais que se tome cuidado.

O QUE DIZ A PREFEITURA

A Secretaria Municipal da Educação informa que no último final de semana, uma professora da EMEI Gilda Schiavon testou positivo para Covid-19 e foi imediatamente afastada das atividades. A diretora da escola, Taiana Marcelino Rosa, tomou as devidas precauções, comunicando a Diretoria de Educação Infantil da SME e COE (Comitê de Operações de Emergência), ações que estão de acordo com o plano de contingência das escolas. Outra professora, que teve mais contato com a profissional testada, também foi afastada. Alunos e demais professores não possuem sintomas, estão em observação. As aulas não serão suspensas já que o caso foi isolado. Todas as escolas possuem EPIs e seguem o plano de contingência que vem sendo trabalhado junto a SME desde o início do ano.

Nota do Notícias da Aldeia

A nota veiculada pela Secretaria de Educação parece ser meio vazia, trataram um caso sério como se fosse uma coisa corriqueira e não é. Pelo que sabemos, quando é apontado um caso de Covid-19 os locais tem que passar por um processo de limpeza e imunização. O que parece não estar acontecendo na EMEI Gilda Schiavon. A pandemia é coisa séria e assim deveria ser também os cuidados com nossos alunos, professores e profissionais da educação. Notícias dão conta que também existe suspeita de contaminação de uma profissional lotada na EMEF Paulo Freire.

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