Cosmopolita: gastronomia, café, música e poesia
Por | Marco Leite
Estamos começando uma nova coluna, seria Gastronômica? Talvez, mas gastronomia não é só o ato de comer, ela requer convívio, alegria e satisfação de estar em um local apropriado para isso, hoje nós apresentamos o Cosmopolita.
Aprecie com moderação!
Não sei se vocês lembram, mas em Porto Alegre tem um Bar chamado Naval, durante anos frequentei o local e era atendido pelo garçom, proprietário e poeta Paulo Naval.
O Paulo, é claro Português, era um desses Cosmopolitas e a cada prato servido vinha, também, uma poesia.
O Restaurante/Café/Bar Cosmopolita é um pouco de várias dessas lembranças, cada vez que entro lá, pode ser pela manhã: onde é servido o café com a atualização dos fatos, a primeira informação do dia e de como será o seu decorrer. Meus amigos Marcus Vinicius Machado (Quinho) e Alex Jeffiny (foto)que o digam, ótimos papos.
Após temos a hora do almoço, com pratos de fino capricho e com um precinho que cabe em qualquer orçamento.
BROTHERS THE COFFES
Tem também a turma da tarde, essa é carregada de saudade, o Espaço Amadeu Mota é aberto para os “Brothers the Coffes”, uns personagens históricos de nossa cidade, como: Hélio Rosa (Neco), Sérgio Oliveira, João Gazzo, Sérgio Triska, Círio Dutra, Edegar Pinter, Marcos Jaques, Carlos Alberto (Beto), Lúcio Ravanello, entre outros que costumam passar por ali. Tem gente jurando que fizeram o pão duro do Neco pagar um café, mas eu não acredito.
MÚSICA
E por fim ao anoitecer, é a hora da boemia do bem, onde a música ao vivo, com vários artistas de Canoas e arredores, agita um encerrar do dia carregado de uma boa gastronomia, torres de chopp e drinks diversos. Hoje e amanhã a música ficará a cargo do artista Macalé, que tem sido muito elogiado pelos frequentadores e o bar fica aberto até o último cliente sair satisfeito.
Como diria a consagrada frase do poeta português Fernando Pessoa: “Valeu à pena?… Tudo vale à pena se alma não é pequena”.
CULINÁRIA
O Cosmopolita é assim, um bar de alma gigantesca. Oferece aos seus frequentadores o “saborear” saudades nas fotografias espalhadas pelo local. O cardápio é leve como a mais afável poesia e os drinks tem o ardor da paixão.
Você está convidado para participar disso, vai ficar de fora da novidade no centro?
Bem capaz, é só chegar, fica ali no encontro da Victor Barreto com a Fioravante Milanez, um bar que abre às 6h30min e só fecha se você permitir.
DECORAÇÃO